Será castigo a solidão?
Porque não posso trazer a mim mesma felicidade?
Não me rendo perante fortes choros e revoltas. Confronto os apertos afiados da saudade.
No fim, valorizo a batalha, beijando minhas feridas e convido o vento que leva a obscuridade
e deixa-me, a mim, eremita, no meu paraíso interior abstracto
onde encontro oportunidade de uma pura e intocável felicidade...
irmã do amor próprio, filha da noção de individualidade.